A pedra basilar do programa, a Terapia Sintónica, é formada por um conjunto de espaços terapêuticos, dos quais destacamos:
A – Modelo da Terapia Sintónica, com especial ênfase na utilização de técnicas que
B – Modelo do tipo biopsicossocial, que permita integrar e harmonizar vários níveis complementares de intervenção. C – Procura-se individualizar objectivos e estratégias de intervenção, começando por criar na Comunidade uma atmosfera de confiança e uma dimensão familiar que faça emergir o contexto do estabelecimento de vínculos significativos entre pares e com o programa. A Terapia Sintónica aposta na estimulação do pensamento simbólico e na capacidade do paciente em entrar em contato com o seu mundo interno de modo a favorecer uma reorganização a partir das emoções. A Terapia Sintónica desenvolve mudanças a nível interno, sendo que a sintonia resulta de uma melhoria da comunicação entre as dimensões consciente e inconsciente da mente, pelo que promove um crescimento individual, promotor da saúde mental e emocional. D – Esta sub-população “mistura-se” com outros ou outras que não têm exactamente as mesmas características. |
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Descrição do Programa Específico:
A – Intervenção psiquiátrica, tanto em termos diagnósticos como em termos de administração de medicamentos, quando necessário. A frequência das consultas poderá ser semanal. B – Capacitação do residente para um projecto de maior autonomia pessoal. Aprendizagem de competências, como cozinhar, jardinagem, limpeza da casa, higiene pessoal, etc. C – Integração na comunidade com progressão em quatro fases sucessivas e bem delimitadas no tempo, ou duas fases se o residente se encontrar inserido no programa terapêutico da Casa de Entrada. D – Adopção do seguinte fluxograma: E – O ponto anterior permite perceber que o programa é em geral flexível e permite alguma escolha aos residentes, favorecendo a sua capacidade executiva em termos mentais. F – O grupo de residentes, ao desempenhar um papel activo na reabilitação, introduz um factor de influência, em termos horizontais reflectida na hierarquia rotativa e na estimulação das potencialidades individuais. G – Disponibilidade de técnicas de relaxamento sintónico. H – Disponibilidade de terapia familiar, nos casos em que exista indicação específica. |